Quadrim Comenta - Orquídea Negra
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Orquídea Negra – Edição Definitiva
Autores: Neil Gaiman (roteiro) e Dave McKean (arte)
Editora: Panini
180 páginas
Exemplar gentilmente cedido pela Panini.
ATENÇÃO: Contém SPOILERS.
Se você ainda não leu Orquídea Negra e está ansioso pra ver muita ação MASSAVÉIO, muita porradaria entre heróis e vilões… Bom, não tenho uma boa notícia.
Apesar de não ser tão conhecida quanto o Monstro do Pântano de Moore, Orquídea Negra de Gaiman foi também um dos precursores do selo Vertigo. Uma abordagem adulta, um clima “dark” e uma temática mais profunda do que as trocas de socos e pontapés entre marmanjos vestindo roupas coloridas (nada contra troca de socos e pontapés entre marmanjos vestindo roupa colorida) que são as características principais do selo estão presentes aqui muito antes de Karen Berger (não por acaso também a editora da série) se tornar a responsável pelo selo adulto da DC. more
Divã da Nikita #02 - A difícil arte de ser uma colecionadora de quadrinhos: Parte 1
Posted by | Categories: Colunas, Divã da NikitaHá tempos eu buscava um assunto que fosse um pouco mais pessoal para tratar aqui na minha coluna. Pensei diversas vezes em falar sobre os tipos de quadrinhos que curto ou quadrinhos inusitados, hipóteses essas que não descarto, é claro, sendo que recentemente me veio à cabeça relatar algumas situações pela qual eu passo ou já passei por ser uma mulher leitora de HQs
Confesso que acho o tema um tanto quanto clichê, mas também é bem pessoal e merece certa atenção, pois apesar de hoje em dia o nerd estar em evidência e alguns serem até considerados descolados, as mulheres que curtem quadrinhos (que não são mangás) ainda são tratadas como aliens na Área 51.
Sendo assim, resolvi não mais torcer o nariz para o assunto e decidi relatar aqui no Divã da Nikita (porque nesse mundo de loucos, só eu tenho a mente sã) sobre as dificuldades de ser uma garota apreciadora de história em quadrinhos e nesse primeiro texto vou contar um pouco sobre como fui apresentada à nona arte e minha primeira decepção proveniente dos quadrinhos.
Tudo teve início em meados dos anos 90, quando um “peguete” da minha irmã mais velha levou a Wizard número 3 na minha casa. Já de cara me encantei com a arte da capa, e vocês podem ver o porquê logo abaixo:
