Quadrim Entrevista - J. R. Duran

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O Quadrim Entrevista traz mais um fã de quadrinhos mundialmente conhecido: Josep Ruaix Duran, o J. R. Duran. Fotógrafo de mulheres e campanhas milionárias de publicidade, ele respondeu sobre sua relação com a nona arte:

Quadrim – Duran, começando com a nossa pergunta básica: como você começou a ler quadrinhos?
J. R. Duran – Leio desde que aprendi a ler. Meus pais, ao contrario da maioria, sempre  me empurraram para ler quadrinhos porque achavam que era uma ótima maneira de que me aficionasse com a leitura e passasse a gostar de livros. E foi o que aconteceu.

Quadrim – E nesses anos de leitura, quais são seus personagens/histórias favoritos?
J. R. Duran – Sou eternamente agradecido a Hugo Pratt e seu alter ego Corto Maltese. Passei momentos inacreditáveis entre as páginas de seus livros.

Quadrim – E o que está lendo atualmente? Ainda tem tempo de conciliar a carreira de fotógrafo com o amor pelos quadrinhos?
J. R. Duran – Leio muito. Livros, sejam eles de textos apenas ou quadrinhos. No momento acabei de ler VISHNU de Ronaldo Bressane.

Quadrim – Você publica a Rev. Nacional, uma revista com tiragem limitada e exclusiva que em 2011 teve um suplemento com quatro feras dos quadrinhos nacionais: Rafael Grampá, os irmãos Bá e Moon e Rafael Coutinho. Como foi trabalhar com eles?
J. R. Duran – Foi ótimo, e deve ter sido melhor ainda para eles; tinham liberdade para entregar o que quissessem. O que, para mim, no caso deles não me representava nenhum risco. O talento de Grampá, Bá, Moon e Rafa é garantido e reconhecido.

Quadrim – E já teve a chance de desenhar profissionalmente ou nunca pintou a oportunidade?
J. R. Duran – Peço desculpas, mas vou discordar do Grampá [em um artigo em seu blog sobre a Rev. Nacional, Grampá afirmou que Duran é um ótimo desenhista], sou um péssimo desenhista. Apenas me arrisco com aquarelas elementares. Acabei de publicar um livro chamado “Cadernos de Viagem” (Ed. Benvirá) e nele intercalo textos de algumas viagens com as aquarelas dos quartos dos hotéis por onde passei.

Quadrim – Atualmente há muita discussão sobre o uso excessivo da sensualidade nos quadrinhos (vide a celeuma com a capa de Catwoman #0). Você, um conhecedor da beleza feminina, o que acha dessa discussão?
J. R. Duran – Perda de tempo. Quem gostar que compre, quem não gostar que vá para casa se ocupar de outra coisa.

Quadrim – E na sua opinião, quais as principais semelhanças e diferenças entre a arte da fotografia e os quadrinhos?
J. R. Duran – Na fotografia quase tudo é possível, já nos quadrinhos tudo é possível.

Quadrim – E finalizando: Quais quadrinhos você recomenda a qualquer leitor ter em suas coleções?
J. R. Duran – Antes de tudo a coleção completa de Tintin.

Equipe Quadrim

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