Top Quadrim - Os Melhores Crossovers DC / Marvel

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Olá, Tropa, tudo certinho?

Estamos de volta com mais um Top Quadrim, e como o clima é de Liga X Vingadores (se você ainda não ouviu nosso podcast, não perca tempo e ouça agora o Quadrimcast 49), vamos falar dos melhores crossovers entre os personagens das duas editoras, e NÃO, NÃO VAMOS falar de Marvel Vs DC! Precisa ter história para fazer parte da lista! Bora lá!

10 – Demolidor e Batman – Olho por Olho

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Essa pode ser um pouco polêmica. Confesso que me decidi por um aspecto muito particular: A dinâmica entre os heróis. Eles se enfrentam no início e depois se aliam, mas passam a história toda se cutucando. Os caras realmente não se respeitam no final. O resto da história não foge ao padrão. Dois vilões se aliam, no caso aqui o Duas Caras e Mr. Hyde. Outro acerto na minha opinião, fugir do óbvio Coringa. A trama é um tanto inverossímil, envolvendo um neurochip que precisa ser incubado no cérebro de um humano para ser produzido. A arte de Scott McDaniel é aquele estilo que divide opiniões. Na época que li gostava, hoje já não gosto tanto. Comparando com outros crossovers de igual qualidade, essa fica na décima posição unicamente pela dinâmica dos personagens.

9 – Super-Homem e Homem-Aranha – O Segundo Encontro

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O segundo encontro entre Superman e Homem-Aranha é o que poderíamos definir como uma “salada mista”. O roteirista Jim Shooter (se você ouviu o Quadrimcast 49, conhece a figura), colocou como vilões aqui os improváveis Dr. Destino e Parasita. A trama é bastante confusa, com vários elementos não muito coerentes interligando-se, como a participação do Hulk e da Mulher-Maravilha, por protagonizarem séries de TV de sucesso na época. Destino faz o papel de Lex Luthor como gênio do mal, o Parasita é um simples lacaio, assim como o Aranha é quase um sidekick do Superman. Vale principalmente pelos desenhos do lendário John Buscema, sempre perfeitos.

8 – Super-Homem / Quarteto Fantástico

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Galactus consumiu Krypton. Com essa premissa, Superman procura o Quarteto para descobrir a verdade sobre seu planeta natal, mas tudo não passa de um plano do próprio Galactus para tornar o Homem de Aço seu arauto. Tentando se aproveitar da situação, o Super Ciborgue se une ao Quarteto na tentativa de salvar Superman. Com roteiro e arte de Dan Jurgens, a história é bacana, apesar da puxação de saco com o Superman a cada página. Como toda a história com Galactus, repetem-se aqueles clichês: Ele vai consumir um planeta com vida, o Quarteto o impede ou fazem um acordo para impedí-lo, mas no geral, a história é legal.

7 – Justiceiro / Batman – Cavaleiros Mortíferos

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O cenário aqui é uma guerra de gangues em Gotham City. Uma sequência direta de Lago de Fogo, o primeiro encontro entre o Batman (ainda Jean Paul Valley), e o Justiceiro. A história escrita por Chuck Dixon e desenhada por John Romita Jr, com arte-final de Klaus Janson, mostra Coringa e Retalho querendo tomar o controle do crime em Gotham, e para isso entram em confronto com a família Navarone, o Justiceiro querendo eliminar todo mundo, e o Batman, agora Bruce Wayne de volta, tentando evitar um banho de sangue. A história é um policial de gangues na sua essência, violento, com muitos tiroteios, e os dois protagonistas com suas visões de mundo muito diferentes sempre em lados opostos. Uma trama que foge bastante dos clichês do gênero. E vale por ver Romita Jr. desenhando o Homem Morcego pela primeira e única vez na vida.

6 – Super-Homem contra Homem-Aranha – O Primeiro Encontro

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O primeiro encontro entre entre dois heróis da Marvel e da DC não podia ser outro senão entre o Super e o Aranha. Escrita por Gerry Conway, um dos responsáveis pela fase mais clássica do Aranha, tem a arte de Ross Andru, com seus desenhos de estética tradicional e belíssimos. A trama define todos os clichês para encontros desse tipo: Os heróis são retratados separados enfrentando seus inimigos, os vilões aliam-se, os heróis se enfrentam sem motivo aparente pra depois se aliarem e derrotarem os vilões. Donzelas em perigos, coadjuvantes dos dois universos, está tudo lá. Tudo muito bem executado. Bom lembrar que a história se passa cronologicamente antes de Crise, então Clark Kent é apresentador televisivo, Lex Luthor é o gênio do mal e a tradução original ainda chamava Lois Lane como Miriam Lane. Saudosismo é pouco.

5 – Batman e Capitão América

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A aventura criada por John Byrne se passa na Segunda Guerra e captura todo o clima dos quadrinhos da época. Por isso a trama é leve e divertida, com um Batman nada soturno aliando-se logo de cara ao Capitão América para impedir que o Coringa roube um artefato misterioso que ao final descobre-se ser uma bomba atômica. Essa vibe retrô é importante ser entendida no momento mais crucial da história, quando o Coringa descobre que o Caveira Vermelha é seu contratante e fica revoltado, por ver que trabalhava para uma nazista. Apesar de incoerente, o Coringa extremamente insano e caótico é uma visão mais dos nossos tempos do que da visão que Byrne procurava retratar. Participam também os sidekicks Robin e Bucky.

4 – O Incrível Hulk Vs. Superman

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Quem é mais forte, Hulk ou Superman? Essa pergunta fica em segundo plano nessa história, e isso pouco importa, porque na verdade, o que vale aqui é o ótimo roteiro escrito por Roger Stern, que posiciona a história nos primeiros meses de atuação do Hulk, quando Banner ainda se escondia em uma caverna, e era ajudado por Rick Jones. Essa ambientação fica ainda melhor com os desenhos de Steve Rude, cujo estilo combina perfeitamente com o período e atmosfera da história. Com uma trama bem amarrada, onde começa com Superman investigando tremores no Novo México e acaba cruzando o caminho do Hulk, e a partir daí o desenvolvimento da narrativa segue como uma história do Hulk, mas com os personagens do universo do Superman aparecendo, como Lois Lane e Lex Luthor, obviamente o antagonista. Temos o Hulk como a ameaça que todos querem controlar, principalmente os militares e Lex Luthor, Lois Lane e Clark Kent investigando o caso e Bruce Banner tentando gerenciar a coisa toda sem ser descoberto e despertar o Gigante Verde. Como Superman, Kent tenta evitar que o Hulk cause mais destruição. As cenas de ação estão lá, e as lutas entre os dois arrasam com o que aparece pela frente, tudo como todo fã quer ver. Mas com um bom roteiro amarrando tudo. E isso é o que faz essa edição tão boa e nossa quarta posição.

3 – Batman Vs. Incrível Hulk

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O encontro mais improvável entre heróis das duas editoras se mostrou uma das histórias mais criativas dos crossovers. Entendo que alguns possam até não gostar e achar confuso, mas deve-se admirar o trabalho do roteirista Len Wein em criar uma trama com dois personagens tão díspares, reunidos obviamente pela popularidade de suas respectivas séries de TV. Wein cria um roteiro onde o Coringa se alia ao Figurador, personagem obscuro da Marvel, para roubar uma arma gama das indústrias Wayne. Coincidentemente, Bruce Banner está trabalhando na empresa disfarçado, esperando uma oportunidade para usar a máquina e curar sua condição. É claro que em pouco tempo Hulk e Batman vão se enfrentar, mente X músculos, e uma também improvável aliança entre Batman e o Coringa acaba acontecendo na história. Apesar de ter alguns clichês desse tipo de encontro, Wein é hábil em seguir por outros caminhos e criar uma história diferente e interessante, que só fica melhor com os maravilhosos desenhos de José Luiz Garcia Lopez, um dos mais geniais artistas dos quadrinhos de todos os tempos. Seus quadros e composições de cena são fantásticos, e o detalhamento impressionantes. Recomendadíssimo.

2 – X-Men e Novos Titãs

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Darkseid pretende ressuscitar a Fênix Negra a fim de obter poder para conquistar o universo. Para isso, contrata o Exterminador para capturar os X-Men e construir máquinas que captem vestígios de poder da Fênix no planeta. Ravena pressente o perigo, e os Titãs acabam se envolvendo. A história, produzida inteiramente por uma equipe da Marvel, com roteiro de Chris Claremont e arte de Walt Simonson, é bastante interessante por um motivo muito especial: Os personagens convivem naturalmente no mesmo universo, mas ao contrário dos outros crossovers clássicos, onde era aceitável que não se conhecessem, aqui é quase impossível que nunca tivessem ouvido falar um do outro. As duas equipes residiam em Nova Iorque, mas mesmo assim, os Titãs não sabem se os X-Men são heróis ou não. Outra curiosidade é que é também o primeiro encontro dos Titãs com Darkseid, o que causa certa estranheza. Apesar de tudo isso, a história é muito boa, tem aquele sentido de urgência e desespero da saga da Fênix Negra, onde ela é claramente inspirada. Uma história à altura das equipes de maior sucesso da época.

1 – Vingadores / Liga da Justiça

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Mas é claro que a primeira posição seria deles, né? Não vou nem me estender muito, falamos pra caramba no Quadrimcast 49 sobre a história, mas o crossover entre as duas maiores equipes de heróis dos quadrinhos, com arte do mito George Pérez, em uma trama épica que homenageia toda a história das duas equipes e das editoras de forma geral não podia deixar de ser especial. Uma história que demorou 20 anos para ser realizada, ansiosamente aguardada pelos fãs. É também a última parceria entre as duas editoras.

Aí está! Concordou? Discordou? Faltou Batman e Homem-Aranha? Achou que Amálgama devia fazer parte da lista? Estou completamente maluco? Deixe seu comentário aqui embaixo. Até mais!

Ricardo Sorvillo

Ricardo Sorvillo é membro do Quadrimcast e mora na Terra Média, sempre passeia por uma galáxia muito distante e salva o mundo de invasões alienígenas às terças, mas sempre é trazido de volta por sua esposa e filho, com quem sempre entra em disputa pelo controle do vídeo-game.

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Comentários

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4 Thoughts on “Top Quadrim - Os Melhores Crossovers DC / Marvel

  1. Ramon maggot|

    Faltou os dois crossovers do homem aranha e batman. Que na minha opinião teve melhor historia e melhor arte.

  2. Eu li sim. Mas pessoalmente não considero nenhum dos dois nenhum muito bons. O primeiro acho extremamente forçado colocar o Coringa e Carnificina como representações do trauma dos heróis e a arte do Mark Bagley, meu Deus… O segundo é melhor, mas digamos que ele ficaria na 11ª posição, por isso não entrou.

    Abraço!

    • Mark Bagley é um puta artista, a arte dele é limpa e precisa, as vezes o arte-finalista que é ruim…

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