Herói de Brinquedo – Especial “O Homem de Aço” – Parte 4

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A força do ícone!

Olá Tropa!

Depois de conhecermos a pré-história dos action figures do Superman e de termos sobrevivido ao “Ano do Superman”, deixamos de ter a atualização diária de nossa coluna Herói de Brinquedo, já que devido à constante exposição a personagens da DC Comics, o autor da coluna ficou de cama por dois dias, podendo voltar à suas atividades normais apenas no dia de hoje.

E para não perder mais o tempo de vocês e irmos direto ao que interessa, é hora de pegar uma carona no De Lorean de nosso Editor e voltarmos para 2008, ano em que a DC Direct consolidou seus lançamentos em action figures, como sempre orbitando em torno de seu maior personagem, o kryptoniano que todos aprendemos a amar (só que não.)

Logo de cara, a DC lançou a linha JLA Classified: Classic Series 1, com figuras baseadas na arte do desenhista Ed McGuiness (Aquele que consegue deixar todo mundo igualzinho ao André Faccas). E se você está sentindo uma sensação de deja vu, jovem padawan, fique tranquilo que não foi erro da Matrix. É que essa série realmente é uma releitura de figuras previamente lançadas, com uma ou outra alteração na pintura, com objetivo de atender aos pedidos dos colecionadores que não conseguiram comprar da primeira vez (ou muito provavelmente, mudando a embalagem para tentar vender o estoque).

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Em seguida, continuando com sua iniciativa de lançar linhas de action figures originadas de arcos de estórias que fizeram sucesso, a DC lançou a série Enemies Among Us, com figuras baseadas no popular arco dos quadrinhos desenhados por Ethan Van Sciver (mais conhecido pelas estórias do Lanterna Verde).

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Em seguida, na segunda série de figuras dos Novos Deuses, baseada nos desenhos do legendário Jack Kirby (que todo mundo sabe que desenha MUITO mal, mas pega bem falar dele), tivemos também uma versão do Superman:

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A já aclamada e sucesso de vendas Elseworlds teve mais uma série, dessa vez trazendo um box set, com quatro figuras, a maior parte simplesmente relançamentos de figuras que estavam em estoque, da popular série RED SON (Também conhecida como melhor estória do Superman), mas ao menos o box set trazia a inédita versão do Bizarro Red Son (que, obviamente, é americano), além de uma reimpressão de SUPERMAN: RED SON #1.

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E se teve alguma coisa que a DC fez bem feito foi investir em sua própria empresa de licenciamentos, pois o pessoal da DC Direct sabe realmente como agradar seus fãs. Ao não investir simplesmente na fantástica terra de ninguém das figuras genéricas, mas optando por criar séries baseadas em arcos de quadrinhos e desenhos de artistas famosos, temos que admitir que eles mandaram MUITO bem e, talvez por isso mesmo, hoje estejam anos luz à frente da Marvel no quesito action figures.

Logo depois do sucesso de Red Son, a DC lançou dois box sets, com duas figuras cadas, chamadas simplesmente de All Star Action Figures. Um box set trazia o Superman e a Super Lois baseadas no marcante traço de Frank Quitely para a Obra Prima Superman All Star e também o Batman e a Batgirl baseados no traço do sensacional Jim Lee para aquela que até teria sido a MELHOR estória do Batman já contada, caso tivesse sido terminada (sim, aquela do I´M THE GODDAM BATMAN):

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O problema é que chega uma hora que começa a ficar chato… Não para a DC, que está enchendo o bolso de dinheiro explorando seus fãs dessa maneira, mas para mim, que nem gosto do Superman e sou obrigado a gastar meu pouco tempo fazendo uma expedição arqueológica sobre o Super e… Como? Desculpe, caro Editor, estou terminando de digitar o texto do Super, como você mandou sim… Salário suspenso por ter ficado um dia sem publicar??? Mas como assim??? Eu ainda tenho que comprar fraldas e…

Bem, voltando a nossa publicação normal, logo em seguida a DC lançou a excelente série Showcase Presents, baseadas em estórias clássicas publicadas nos quadrinhos do mesmo nome, e para começar bem a série trazia Superman com a arte de Curt Swan (e umas cabeças zibarras!), Batgirl com a arte de Carmine Infantino, Hawkman com a arte de Joe Kubert e Jonah Hex com a arte de Tony DeZuniga. Só coisa fina!

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E também tivemos a segunda série baseada no popular seriado que transformou o “maior herói do universo” (só se for da DC, claro) em um jovem semi-homoafetivo com uma relação um tanto quanto esquisita com um adolescente careca… Sim, estamos falando de Smallville, e dessa vez tivemos a versão da Liga da Justiça adolescente!

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E não que fosse necessário muita coisa para superar a magavilha que foi a série de Smallville, mas em seguida a DC lançou a série Trinity, com a trindade da DC e o vilão Ra´s Al Gul.

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Logo, a DC veio com a série 4 da bem sucedida série Reactivated! Com versões clássicas dos personagens, as quais eu pessoalmente acho escrotas para caramba, mas entendo que tem gente que goste, pela nostalgia e tal.

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E em seguida a série 5 da também popular série Superman / Batman, baseada na arte de Ed McGuinness (a DC Direct adora esse cara, e eu não tenho mais piadas com o Faccas para fazer) e se eu já não estivesse sendo praticamente ameaçado de demissão pelo Editor, faria comentários mais adequados sobre a figura composta do Superman e Batman, mas deixo apenas a foto do Cão Vergonha, que comprou essa figura e agora tem que sair assim na rua.

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Depois de ter tido a coragem de realmente pegar meio Batman e meio Faccas e colar com Superbonder, a DC apostou no que dá certo e mandou mais uma série da linha Justice, baseada na arte de Alex Ross, dessa vez já começando a esgotar os personagens, porque sejamos sinceros, Gorilla Grodd eu não desejo nem para quem é fã da DC, sério mesmo.

Mas para compensar eles também mandaram uma versão clássica, que não tinha nada a ver com o Alex Ross, mas era muito bem feita!

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E, para fechar o ano, a DC lançou um box set baseado na série Infinite Crisis, baseada na arte de Phil Jimenez. Além de incluir a edição número um da série Crise Infinita, o box set traz uma curiosa alteração em relação às figuras lançadas inicialmente. Enquanto na primeira série, como vimos na edição passada, o Batman vinha em uma versão Battle Damage simplesmente sensacional, no box set o Batman vem com o uniforme normal e quem vem em versão “danificada” é o Superman.

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E depois de fechar com chave de ouro o ano de 2008, a DC começou 2009 com o pé esquerdo, lançando uma das linhas que eu critiquei logo ali em cima, aquelas das figures simplesmente genéricas, a série 11(!!!!) da linha Universe Classics, explorando os personagens clássicos da DC. A única coisa baseada em Superman aqui é a versão do Superciborgue com o uniforme da Tropa Sinestro, que tem um visual tão FODA, que garantiu seu lugar aqui na nossa coluna.

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Não é que a série seja ruim, mas depois de tanto tempo com os lançamentos especiais da DC Direct, fica até estranho ver essas figuras da Mattel, mas temos que admitir que todas as figuras são muito bem feitas e detalhadas.

Mas para quem estava orfão das séries especiais, a DC Direct logo nos trouxe a série History of the DC Universe, com figuras baseadas na arte do desenhista classic George Perez.

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Em seguida, tivemos mais um grande box set da DC Direct, com a formação clássica da Liga da Justiça, baseada na primeira estória da Liga da Justiça após a Crise Infinita:

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Mantendo a tradição, a DC Direct lançou mais uma série baseada em um arco popular dos quadrinhos, JLA Identity Crisis, com figuras baseadas na arte de Rag Morales para a polêmica história que trazia o Dr. Luz estuprando a mulher do Homem Elástico (pode isso em gibi de criança, Arnaldo? Parece que os heróis estão em uma enrascada danada, hein!)

P.S.: As figuras ficaram feias para caramba. Olha o tamanho da cabeça do Batman.

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Aproveitando o lançamento em DVD da animação A Nova Fronteira (Justice League: The New Frontier), a DC Direct lançou um box set com figuras baseadas na arte da Graphic Novel Original, desenhado por Darwyn Cooke, além de uma republicação da primeira edição da mini série New Frontier.

A Mulher Maravilha gordinha e o Lanterna Verde de pijamas ficaram sensacionais, não ficaram?

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E então tivemos mais uma serie da popular linha Superman / Batman, dessa vez baseada na arte de Shane Davis para o arco “Search for Kryptonite”, onde os heróis tentam limpar o mundo todo da kryptonite e, além do Superman e Batman, também trazia a personagem Live Wire e uma das versões esquisitas do Aquaman.

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E a DC também não se esqueceu do seu publico alvo, investindo na popular série da Fisher-Price, IMAGINEXT:

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Mas chegou a hora de fechar o ano e, com ele, também chegou a hora da verdade… Assim como o Cão Vergonha, eu também tenho um passado negro que tento esconder.
Eu já fui fã do Superman.

Eu aprendi inglês por conta do Superman, na verdade, já que um belo dia estava em uma livraria que vendia revistas gringas e achei um gibi com o Superman de cabelo comprido na capa, e eu achei aquilo tão sensacional que comprei na hora e, depois disso, passei a acompanhar os quadrinhos à medida que eles saiam lá fora (naquela época, tinhamos dois anos de diferença entre o lançamento das estórias nos Estados Unidos e o lançamento da mesma estória traduzida, no Brasil) prática que por sinal acabei mantendo até os dias de hoje (mas tenho que admitir que hoje em dia é absurdamente mais fácil, graças ao Comixlogy)

Eram as estórias que exploravam o retorno do Superman depois da sua morte nas mãos do Apocalypse (Doomsday) e, justamente por isso, talvez a série que a DC lançou em 2009 e que mais me impressionou (sim, eu colecionava na época também) foi justamente essa série 6 da linha DC Universe Action Figures, que trazia sete figuras de personagens tipicamente buchas da DC, como Kalibak e Sr. Milagre (sério, quem pode se interessar por um boneco do Kalibak?), mas tivemos talvez as duas melhores figuras já lançadas para o Superman:

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E com isso a DC fechou 2009 com chave de ouro, mais uma vez, porque todo mundo sabe que a melhor versão do Superman é essa com o cabelo comprido, e não tem mais conversa!

E agora que estamos com a saúde reestabelecida (não graças ao Plano de Saúde da Quadrim, que prevê atendimento via SUS), nos acompanhe na Segunda-Feira na penúltima parte desse nosso especial Herói de Brinquedo Superman (que interrompeu toda uma programação original, diga-se de passagem), quando exploraremos os anos de 2010 a 2012, com as figuras dos Novos 52.

Até lá!

Marcio Sampayo

Marcio Sampayo é membro do Quadrimcast, tem 37 anos e fã de Quadrinhos, Cinema e Cultura Pop desde que se conhece por gente. Marvete convicto, tem uma obsessão nem sempre bem explicada por Action Figures, Capitão América e Bruce Willis, não necessariamente nessa ordem.

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