Fanficando 02 – G.I. Joe

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Olá, leitores!

A segunda parte dessa coluna sem periodicidade definida chegou finalmente (PS: se colar, colou). E mais uma vez vamos brincar de reinventar alguma franquia e ou personagem com ideias bacanas e (quem sabe) originais.

E a escolhida de hoje é uma das franquias mais conhecidas da galera dos anos 80, que cresceu brincando com seus bonequinhos, os GI Joe, ou como são famosos no Brasil, os Comandos em Ação. A princípio, falaremos basicamente dos Joes, deixando o Comando Cobra (minha parte favorita da franquia, aliás) para a próxima coluna.

COMO É HOJE:

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O G.I. Joe (Government Issue Joe) são uma unidade militar americana heterogênea, ou seja, possui membros de diversas partes da força militar como os Fuzileiros Navais, Rangers, oficiais de Inteligência, Infantaria, Artilharia entre outros. O termo “GI Joe” surgiu na segunda guerra, e significava em uma tradução livre de soldado raso, no sentido que todo o soldado era soldado, não importando o rank atual.

Dentro do universo dos Joes, o primeiro deles a ser chamado para uma operação militar mista foi Joseph Colton, que até hoje participa do comando da unidade, já no posto de general. Alguns dos codinomes mais conhecidos são Duke, Scarlett, Ripcord, Roadblock, General Hawk e o popular ninja Snake Eyes, entre muitos, muitos outros. Se você acha que a Legião de Super Heróis tem muita gente, sabe de nada inocente.

Desde os anos 70, a franquia teve diversas séries que acabaram sendo tão diversas, cresceram tanto em tamanho que é bem complicado para quem não é fanático acompanhar as histórias. Outro problema crescente é a impopularidade de histórias de guerra e soldados, que todos sabemos que não funciona muito em culturas não bélicas (a maioria, fora os americanos, obvio).

COMO PODE SER:

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A ideia é uma repaginada geral no universo de quadrinhos dos Joes.

A começar do conceito americano, que fica muito regionalizado. O filme GI Joe: A Origem de Cobra acertou nesse ponto, ao mostrar a unidade dos Joes como uma junção internacional capitaneada pelas Nações Unidas de diversas forças de elite pelo mundo. A própria sigla vira Global Integrated Joint Operating Entity, algo como Entidade Global Integrada Operando Junto.

A outra ideia é focar nos personagens para a série. Criar mais identidade para cada um deles, enquanto vai-se usando o recurso de realmente serem um exercito mundial para introduzir outros especialistas. Sim, especialistas e não soldados. Por quê? Simples, esses Joes são um serviço de defesa e inteligência global, mais para espiões que para soldados puros e simples, agindo no contra terrorismo de maneira efetiva.

Outro acerto do filme A Origem de Cobra são o clima hightech da série, ainda que mantenha a aura militar. Isso dá margem para criação de muitos brinquedos, além de dar ganchos para histórias bem bacanas. O Exotraje Sigma 6 de uma das ultimas séries poderia ser reaproveitado nisso também.

E em decorrência dessa supertecnologia, o próximo item pode ser polêmico, mas um twist interessante: os Joes são supersoldados. Sim, eles ganham poderes, mas nada tão glamoroso, apenas o suficiente para realmente serem uma equipe de elite MESMO.

A origem da unidade Joe se deu durante a segunda guerra, quando o soldado raso Joseph Colton estourou um castelo na Suiça sob domínio nazista. Nele, ele encontrou diversos experimentos com prisioneiros de guerra, porém não conseguiu liberta-los, acabou sendo mais um dos presos. Sendo injetado com um soro conhecido como “Veneno”, Colton ganhou forças para fugir, levando mais de 150 refugiados, tornando-se o primeiro supersoldado do mundo.

Após a guerra, Colton tornou-se uma cobaia para entender o que lhe causou essas mudanças. E partir daí, foi sintetizado uma droga conhecida como “Valor”, capaz de ampliar capacidades físicas, mentais e percepções de um soldado. A recém-formada ONU usou isso para criar a sua elite secreta de agentes, treinados para evitar que grandes desastres fossem a grande público. O nome oficial da unidade era Força Tarefa Especial Delta. Codinome: G.I. Joe.

Hoje em dia, dentro das diversas equipes operando ao redor do mundo (e as vezes fora dele) uma se destaca: aquele liderada pelo General Hawk, que possui o Capitão Conrad Hauser, codinome Duke, como seu líder de campo. De origem de Springfield, Estados Unidos, ele possui um passado tumultuado, graças ao envolvimento com a gangue de motoqueiros conhecida como Dreadknocks e a perda de um amigo, Bill Kessler Jr. Em seu time ele possui Scarlett, lendária oficial de inteligência, Snake Eyes, um comando especialista em artes marciais que combina armas ninjas com munição de alta tecnologia, Heavy Duty, artilheiro, treinado especialmente para comandar a armadura Sigma, com alto poder de fogo que o transforma em um tanque humano, além do piloto e paraquedista Ripcord, dono de equipamento de voo experimental e Lady Jaye, especialista em comunicações, sendo a hacker do time e Tunnel Rat, médico de campo e especialista em sobrevivência. Eles ganharam notoriedade após enfrentarem grupos como as Sombras Vermelhas no leste europeu, o clã ninja Arashikage japonês, além dos Morteiros de Ferro, uma unidade paramilitar formada apenas por homens em armaduras de combate, com conexões não comprovadas com as Industrias MARS, de James McCullen VII.

Duke, de personalidade aplicada e correta, começa a ficar perplexo durante os ataques de um novo inimigo, que pode ter muitas conexões com sua cidade natal. E principalmente, como pessoas de seu passado. O nome do grupo é… COBRA!

Com uma equipe criativa formada por Jonathan Hickman e desenhos de Nick Bradshaw, essa série seria para arrebentar as cabeças, não seria? Obviamente que falta a OUTRA série, o lado negro desse mundo, mas que será tema da próxima coluna: O Comando Cobra.

Até lá!

André Faccas

André Faccas - 29 anos, aprendeu a ler com quadrinhos, que se tornaram tão vitais quanto Água e oxigênio. Nunca leu Sandman, acha Alan Moore superestimado e sente saudades de Frank Miller, antes de ser abduzido pela mídia. Mestre Jedi e espião do MI6, com licença para trollar.

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Comentários

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One thought on “Fanficando 02 – G.I. Joe

  1. Norberto Silva|

    Gostei.
    Acho que serviria mesmo para atrair essa molecada criada a leite de pera e ovomaltine de hoje em dia…
    Eu compro essa ideia

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