Título: Astron: O Super-Robô!
Editora: Nemo
Roteiro: Wellington Srbek
Desenho: Kris Zullo
Número de páginas: 32
Formato: 20 × 28 cm
Preço: R$ 19,80
Um acidente de laboratório, envolvendo um raio, dá origem a um ser extraordinário… Esse tema clássico da ficção científica é o ponto de partida da história de Astron, um fantástico robô com consciência própria. O novo personagem da Editora Nemo, criado por Wellington Srbek e desenhado por Kris Zullo, estreia em Astron: O Super-Robô!. Nessa primeira aventura, descobrimos como esse herói robótico “nasceu” e também as reações da mídia e da sociedade ao surgimento do primeiro ser com inteligência artificial.
Tudo começa quando o professor Nicodemos Rosas e seus auxiliares, Sarah Shalom e Hélio Takahashi, estão se preparando para iniciar a nova fase no desenvolvimento de um autômato com capacidade cognitiva avançada: o robô Astron 21. O protótipo estava sendo programado para enxergar, ouvir e até mesmo responder a questões simples. Mas, quando um raio atinge o laboratório da Unitec-Futuro, o experimento acaba tomando um rumo completamente inesperado pelos cientistas. A descarga elétrica desencadeia uma potencialização do sistema ao qual a rede neural de Astron está ligada. Após o susto inicial, os pesquisadores aguardam alguns dias para poderem analisar os danos. Mas, de repente, o robô “acorda”, revelando surpreendentes capacidades intelectuais e até consciência ética.
As páginas da HQ contam com bastante ação, em que Astron mostra que seu cérebro avançado é acompanhado de muita força física e também de atos heroicos. Ao final dessa primeira edição, encontramos um esquema visual do robô, que indica onde estão localizados seus mais diversos aparatos tecnológicos, como: rede neural com capacidade ampliada; captadores de som ambiente; saída de áudio para fala; câmaras binoculares para visão tridimensional em cores, infravermelho e raio-x; propulsores de plasma principais e auxiliares; células fotoelétricas para captar luz e converter em eletricidade; microssensores para reproduzir o sentido do tato, entre outros.
Até em virtude desse desenho esquemático, Ficou um pouco redundante a extensa explicação das habilidades do robô no meio do história, que na minha opinião, quebra um pouco o ritmo. Apesar disso, a história é bem construída, os personagens são razoavelmente interessantes, com o destaque para Astron, claro, mas falta ao final da história alguma coisa que prenda e deixe algum gancho para a continuação. A arte é muito boa, assim como a colorização, com ritmo bacana, cenas de ação bem detalhadas e com ritmo intenso.
Uma boa edição de início que, apesar de não trazer inovações, cumpre bem sua missão de apresentar os personagens.