E aí, #TropaQuadrimcast? Vamos pra mais um QUADRIM ENTREVISTA, falando com autores que buscam financiamento para seus projetos pelo Catarse… Mas hoje o tema é maldito! Ou melhor é sobre uma mulher… maldita! Conversamos com FRANCIS ORTOLAN sobre o projeto MALDITA KAREN!
Quadrim: Francis, primeiramente grato por nos conceder esta entrevista. Antes de falarmos de “Maldita Karen”, fazemos a nossa pergunta básica: como você se tornou um fã de quadrinhos?
Francis: Eu que agradeço pela oportunidade.
É difícil dizer quando comecei a ler quadrinhos, sempre tive quadrinhos em casa e sempre gostei deles. Eu aprendi a ler com Calvin & Haroldo, Asterix & Obelix e com O Pequeno Ninja (o original), mas antes mesmo disso eu já lia as historias “pelas figurinhas” então é algo que sempre esteve comigo.
Quadrim: E a partir de que ponto o fã passou a ser também um quadrinista?
Francis: Ta aí outra coisa difícil de responder. Acho faço quadrinhos desde que apreendi a escrever. Mas se for para escolher um momento acho que foi quando fiz um workshop de quadrinhos durante um festival de inverno na cidade de Antonina (sou de Curitiba, mas, quando eu a meu irmão éramos pequenos, nós viajávamos com a nossa mãe para ir ao festival). Durante aquela semana lembro de, pela primeira vez, ter feito historias completas, com começo meio e fim, e acho que foi durante aquela semana que decidi que queria ser quadrinista (acho que isso foi em 1994, mas posso estar enganado).
Quadrim: Falando agora sobre “Maldita Karen”, você publica sua obra de forma digital. Ela já foi pensada assim ou você pensava em fazer algo impresso antes?
Francis: Sempre penso em eventualmente fazer versões impressas, mas muitas das características da Maldita Karen foram determinadas pela mídia digital, como o formato que pensei em ser bom para ler na tela com computador.
Quadrim: Você publica “Maldita Karen” desde 2012, o que mudou nela e em você desde então?
Francis: Na verdade não! Em 2012 a Karen ainda não tinha uma serie só dela… ela apareceu no meu antigo site, o Cosmopolia, que trocava de protagonista a cada historia, mas logo eu percebi que tinha facilidade de escrever a Karen e me divertia muito com ela. Então decidir que assim que eu terminasse a história que estava rolando iria congelar o Cosmopolia indefinidamente e começar o Maldita Karen.
Com uma série só para ela pude trabalhar mais a personalidade complicada da Karen o que deu super certo.
Quadrim: Agora você busca o financiamento pra lançar a obra via Catarse. O que o motivou a buscar a publicação via financiamento coletivo?
Francis: Bom, eu ofereci Maldita Karen para muitas editoras e muitas demonstraram interesse. Mas, com a economia ruim tem sido um péssimo momento para arriscar com uma HQ diferentona como Maldita Karen. Então recebi muitos “quando as coisas melhorarem conversamos”. Enquanto isso leitores da Karen começaram a pedir no facebook por um Catarse… Daí né, eu resolvi arriscar uma campanha.
Quadrim: Quais as dificuldades que você encontrou durante esse processo?
Francis: Sinto que um monte de gente quer colaborar mas tem medo (ou preguiça) de colocar os dados num site para colaborar com uma campanha on-line. As vezes até me dizem “quando sair eu compro”! GENTE… se não colaborar agora pode nem sair né? Vamos aproveitar e já colocar o nominho na lista de colaboradores!
Quadrim: Focando agora na obra, o que quem já apoiou pode esperar de “Maldita Karen” se o projeto atingir os 100%?
Francis: Quem apoiou pode esperar um livro excelente com as primeiras histórias da Maldita Karen, recheado com extras e participações especiais. Alem disso podem esperar que mais aventuras sem noção da Karen virão no futuro.
Quadrim: Pra finalizar, que recado você daria aos leitores que possam estar indecisos se devem investir no projeto?
Francis: Maldita Karen é uma série de quadrinhos muito legal, com uma protagonista única e historias que são uma mistura incomum e divertida de situações do cotidiano com fantasia e aventura. Vale super a pena.
Interessou, Tropa? Basta clicar na imagem abaixo e contribuir! A partir de R$ 20,00 você pode ter um exemplar se for de Curitiba ou for na Gibicon! E se você quise receber no conforto de sua casa, é só contribuir com R$ 30,00! O projeto vai arrecadar dinheiro até dia 05 de agosto de 2016, dá tempo ainda!