Quadrim Entrevista - A Última Bailarina Conta-Ataca

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Zumbis, tutus, unicórnios e ursinhos, tudo isso de uma vez, #TropaQuadrimcast! Neste QUADRIM ENTREVISTA conversamos sobre um projeto no Catarse que já vem com bagagem e selo de aprovação! Leia nossa entrevista com GUILHERME DE SOUSA sobre A ÚLTIMA BAILARINA CONTRA-ATACA!

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Quadrim: Guilherme, obrigado por nos conceder esta entrevista. Começamos da nossa forma habitual: como você se tornou um fã de quadrinhos?
Guilherme: Antes que eu aprendesse a ler os quadrinhos já faziam parte da minha vida. Meus pais sempre incentivaram a leitura, então sempre compravam quadrinhos quando passávamos por alguma banca. Comecei como quase todo fã de quadrinhos, lendo Turma da Mônica, mas logo descobri O Pequeno Ninja, Trapalhões, Sérgio Malandro, Turma do Arrepio e Zé Carioca.

Quadrim: Antes de falar especificamente do seu projeto atual, ele é baseado no universo que você criou em “A Última Bailarina”. Qual a inspiração pra criar esse universo tão divertido?
Guilherme: A ideia surgiu em 2009 como um projeto de série animada para a MTV. A intenção era criar algo adulto, engraçado e nonsense. Unir uma bailarina desmiolada, um ursinho desbocado e um unicórnio num mundo pós apocalíptico repleto de zumbis me parecia um bom começo. Mas o projeto de animação acabou indo pra gaveta. Pouco depois resgatei o conceito e transformei numa série de tiras para a web e mais tarde em uma HQ.

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Quadrim: Um ponto forte desse universo são os personagens, como você determinou as personalidades deles?
Guilherme: Não foi apenas uma questão de ter um elenco de personagens estranhos juntos, mas sim, que cada um tivesse uma personalidade tão diferente e marcante que os conflitos surgissem naturalmente. Acredite, bons conflitos é tudo que um roteirista precisa!

Quadrim: E a obra ganhou indicações ao HQ Mix de 2015, como Melhor Publicação Independente One-shot e você como Novo Talento Roteirista. Qual o sentimento de ter sido indicado?
Guilherme: A Última Bailarina é um projeto independente, adulto, de humor negro e politicamente incorreto. Eu estava esperando desdém, indiferença, reclamações, mimimi, tochas e forcados. Então, posso dizer que as indicações ao HQMix foram uma alegria, mas principalmente, uma grande surpresa.

Quadrim: Além de “A Última Bailarina”, você também lançou “Fifo” que conta a história do ursinho boca suja. Porque decidiu fazer esse “one-shot” ao invés de uma sequência do original?
Guilherme: Primeiro por que eu sabia que não teria tempo hábil para lançar uma continuação da Última Bailarina. Por isso, decidi fazer essa espécie de Fifo Ano Um, que seria uma HQ curta e preto e branca. De repente percebi que essa era a oportunidade de abordar aquele universo insano de A Última Bailarina por uma outra ótica, mais séria e sensível. Contar a origem deste urso mal encarado, como ele perdeu o olho e de quebra mostrar um pouco do início da epidemia. Ainda assim, era pra ser apenas uma HQ despretensiosa, um tapa buraco até o próximo volume de A Última Bailarina. Pra minha alegria a história foi recebida com um entusiasmo incrível por parte dos leitores e acabou virando a HQ favorita de muitos.

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Quadrim: Falando agora de “A Última Bailarina Contra-Ataca”, quando surgiu a vontade de fazer essa sequência da história?
Guilherme: Antes mesmo de lançar oficialmente o primeiro volume eu já pensava na sequencia. Quando vi que o primeiro volume tinha caído nas graças do público e da crítica ganhei o fôlego necessário pra começar a produção dessa nova história.

Quadrim: E porque decidiu lançar via Catarse?
Guilherme: O catarse é uma ferramenta maravilhosa pra quem deseja tirar seu projeto da gaveta e não quer depender de editoras. Além do financiamento, a plataforma também funciona como uma vitrine para novos talentos. Todos esses motivos me levaram a buscar o Catarse para a realização de “A Última Bailarina Contra-Ataca”. Outro grande motivo foi essa crise que assola o país ter me deixado sem nenhum tostão furado pra bancar a publicação do meu próprio bolso.

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Quadrim: O projeto foi mencionado na revista Mundo Estranho como um dos “8 quadrinhos irados” no Catarse. Você notou se isso alavancou ainda mais o projeto?
Guilherme: A Mundo Estranho já tem alguns anos de bancas e um público muito fiel. Ser mencionado por eles sem dúvida deu um empurrãozinho muito bem vindo no número de apoios e sou muito grato a eles por isso, em especial ao Matheus Bianezzi, que foi quem escreveu a matéria.

Quadrim: E após o fim do projeto, quais os planos futuros?
Guilherme: Atualmente estou envolvido em 3 projetos. Todos bem legais e desafiadores, mas ainda não sei qual vai ser o primeiro a se tornar realidade, por isso não posso falar muita coisa.

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Quadrim: Quem já apoiou, o que pode esperar do livro?
Guilherme: Pode esperar situações bizarras, diálogos afiados, correria, e muitas surpresas. Sei que é clichê, mas eu preciso dizer: depois desse livro, Fifo, Leo e Laurita, nunca mais serão os mesmo!

Quadrim: Pra finalizar, que recado você daria aos leitores que possam estar indecisos se devem investir no projeto?
Guilherme: Uma bailarina desmiolada, um urso de pelúcia desbocado e um unicórnio, lutando juntos contra uma horda de zumbis. Sério que você tá em dúvida sobre apoiar uma ideia dessas?!

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Zumbis e fofuras e palavrões, realmente não dá pra ter dúvida, Tropa! Se quiser garantir seu exemplar, basta clicar na imagem abaixo e contribuir! A partir de R$ 35,00 você receberá um exemplar caso o projeto atinja os 100% (e ganha um acesso de 3 meses ao Social Comics) e o prazo para contribuir é até 31 de outubro de 2016! Dance até lá antes que os zumbis cheguem antes…

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Equipe Quadrim

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